saia do meu sol
alexandre magno
deixe-me na minha barrica
ou lhe mando um raio
desferido de meus poderes espaciais
eu sou o primeiro cínico da terra
o primeiro signo
o primeiro cigano swingando, meu nome é diógenes
eu vim de longe, de onde a gente vive o hoje
lambo aos que dão, ladro aos que não
tenho vida de cão e mordo os maus
meu nome é diógenes, eu vim de longe... de onde a gente vive o hoje
barba de milho
sabugo pelado
roça de outono
teu funk gruda na traseira do meu dia seguinte eu mordo e não largo
minhocas performáticas no cérebro informático
minha cabeça um scanner, vitrola enguiçada cheia de nostalgia conecta cortinas indo e vendo
vevindo e aprendonde com a lingua libidinosa abrir a mente e as pernas em gotas sonoras
foi com a grana do algodão que eu fugi do Alabama minha glândula paranormal deixa o arrepio melhorar
pétalas pisadas na areia monazítica
mil cortizonas
assim é a life
pôr do sol em angra dançando tango de tanga o barquinho vai o barquinho vem sem ninguém